Usar óculos, passar horas estudando e não ir à festas, se você pensa que esse é o perfil de um intelectual, você pode está enganado.
O intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, refletir ou especular acerca de idéias.
Sabe-se que ele não é necessariamente o homem de letras, o artista, o político, o historiador, o filósofo, o escultor, o sábio etc., ou seja, sabe-se que nem todo homem de letras, nem todo artista, nem todo político é intelectual, o que não significa que um deles não possa vir a ser, mas é importante não nos deixarmos levar por estereótipos, pois eles são pessoas comuns que possuem um raciocínio rápido e por conta disso acumulam mais experiências e conhecimentos do que as outras pessoas, por isso sabem que decisões tomar diante das situações, sempre estando à frente de seu tempo porque possuem uma visão de passado e futuro bem definido nas suas cabeças, por conta do conhecimento lógico e racional. Enquanto a massa, preocupa-se apenas com o tempo presente; compras, namoro, faculdade, futebol, festas, entre outros fatos momentâneos.
Ele não é o teórico, muito menos o homem da vida prática e do saber objetivo: pode-se dizer, mais precisamente, que ele encarna o espírito crítico, capaz ao mesmo tempo de reconstruir o passado e construir idealmente o futuro.
Antigamente acreditava-se que já se nascia com essa habilidade mental, em parte isso é verdade, porém essa capacidade depende mais do meio em que a criança vai desenvolver o seu raciocínio do que qualquer outro fator. Sendo assim, uma criança pode perder sua capacidade intelectual se ela não for exercitada adequadamente e outra que não possui essa habilidade pode adquiri-la se ela possuir condições mentais para isso.
Para ser um intelectual, o ser deve desdobrar-se, acumular momentaneamente nele mesmo, outras funções, deixando de lado os saberes particulares para se dedicar ao trabalho da crítica e à luta pelos ideais universalizantes: Razão, Justiça, Liberdade e Felicidade.
Lembrando que o dever do intelectual é apontar os erros e pensar as possíveis soluções das sociedades. O intelectual precisa AGIR, pois se ele não tiver atitude nenhuma diante dos problemas sociais, para que servem os intelectuais então?
Valdeci Carvalho
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sábado, 29 de março de 2008
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